Ao barulho da chuva, eu escrevo tentando amenizar minha dor e minha ansiedade.
Eu não sei o porque, mas têm dias que voçê se sente sozinho e procura alguém pra conversar e simplesmente esse alguém não existe.
E surge um medo que muitas vezes era desconhecido,e que agora tomou uma proporção gigantesca. A partir desse momento voçê começa a se fazer perguntas, começa achar que é o único ser vivo no mundo inteiro.
Eu olho para os lados tentando te encontar, e o que eu vejo é só ruas vazias. Onde voçê está? Porquê me deixou quando mais precisei de ti?
Será que não consegue me perdoar?
Pois eu te digo nem eu mesma consigo me perdoar.
E se estiver me ouvindo apareça pelo menos pra dizer que me odeia, talvez assim extirpe essa minha insegurança, essa minha sensação de estar sozinha.
Renata Abreu
Querida Renata, gostei da introspecção que você utilizou em sua composição poética.Adoro o barulho da chuva com as gotículas pesadas caindo sobre o telhado. Acredito que é a vida caindo sobre nós. Acredito ser o Oxigênio da vida. Mas será apenas isso? Por esses dias vi uma foto de uma criança e o que representa? É a primeira luta que enfrentamos, apartir dela enfrentamos outras profissionais, pessoais e todas nos proporcionam aprimoramento, enriquecimento pessoal, cultural ... e tudo obtido de uma unica celula. E os amigos que ficam é uma raridade.Persista assiduamente.
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