sábado, 8 de agosto de 2009

Solitude



Ao barulho da chuva, eu escrevo tentando amenizar minha dor e minha ansiedade.

Eu não sei o porque, mas têm dias que voçê se sente sozinho e procura alguém pra conversar e simplesmente esse alguém não existe.

E surge um medo que muitas vezes era desconhecido,e que agora tomou uma proporção gigantesca. A partir desse momento voçê começa a se fazer perguntas, começa achar que é o único ser vivo no mundo inteiro.

Eu olho para os lados tentando te encontar, e o que eu vejo é só ruas vazias. Onde voçê está? Porquê me deixou quando mais precisei de ti?

Será que não consegue me perdoar?

Pois eu te digo nem eu mesma consigo me perdoar.

E se estiver me ouvindo apareça pelo menos pra dizer que me odeia, talvez assim extirpe essa minha insegurança, essa minha sensação de estar sozinha.


Renata Abreu

Um comentário:

  1. Querida Renata, gostei da introspecção que você utilizou em sua composição poética.Adoro o barulho da chuva com as gotículas pesadas caindo sobre o telhado. Acredito que é a vida caindo sobre nós. Acredito ser o Oxigênio da vida. Mas será apenas isso? Por esses dias vi uma foto de uma criança e o que representa? É a primeira luta que enfrentamos, apartir dela enfrentamos outras profissionais, pessoais e todas nos proporcionam aprimoramento, enriquecimento pessoal, cultural ... e tudo obtido de uma unica celula. E os amigos que ficam é uma raridade.Persista assiduamente.

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